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09/08/2012 17:28

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Esse blog está sendo iniciado com alguns comentários de épocas passadas, feito por grandes amigos.

 

Avalanche de paroxismo

De: Djnr — Escritor Rio de Janeiro.

Data: 06/02/2002

Nem tanto ao mar nem tanto a terra. D serra volta à cena! Vamos reencontrá-lo com o seu motivo condutor latente, a mostrar como parece sempre, o encontro, ou o pior, o choque brutal de um fim com um começo, dos nossos séculos! Como se repetidamente viesse trazer o seu testemunho - Nada promete e o futuro... Não vai diminuir o desconforto do ser. Desnecessário é mergulhar nas suas telas com o olhar perdido de freqüentador de exposição artística. Tudo é evidente. Imediato.

A sua obra funde as incontáveis visões da aventura humana com acusações e denúncias deste mundo contemporâneo. D Serra não optou pelo caminho fácil do hermetitismo, uma epidemia nas obras dos artistas modernos. Seu encontro é com o caótico, o irreverente, o excêntrico.
Com a diferença, Ou melhor, com a inovação. O curioso nesta criatividade libertária surge quando derrama as tintas como se fossem lágrimas. De paixão ou de ódio, explodindo em seu interior. E com uma particularidade inédita. Traz para o foco das suas apreensões, o homem atormentado por uma sexualidade exagerada. Muitas e muitas vezes, o erotismo excede na plástica das suas cores. Um consolo para o paroxismo? Talvez. Também surpreendente nele é como pode resistir à avalanche de estímulos e não se entregar, não cair em tentação.

Sujeitar-se ao comodismo de um estilo único, de uma interpretação para sua pintura. Abstencionismo? Seria fácil aportar por aí, pois o que ferve e desnorteia em D. Serra, é o descompromisso. O desregramento dos seus temas. Uma vez somente esta postura diante do mistério que o mundo carrega, passa redefinir o verdadeiro homem que perambula nestecontextos existenciais, caóticos. Ele mesmo, inclusive. Petrópolis não perde por esperar. Os pesadelos do seu pretenso sono imperial... Estão no cavalete.

 

Beleza metafísica

De: Paulo Brand UERJ - Compositor, Cravista e artista plástico.

Data: 26 de maio de 2004

Amigo D.Serra, estou ainda repensando o seu trabalho por ser uma vivência estética consciente, mas muito exclusiva e com certos momentos até impactante. Não comento as técnicas nem os materiais porque vc os domina magistralmente. Prefiro ater-me às impressões não estéticas, mas, sobretudo emocionais. Sua obra reflete um emocional altamente atento ao mundo exterior com suas belezas e feiúras que vc assimila e é capaz de reinterpretar com criatividade, colocando o expectador menos avisado ou preparado em estado de choque. Interpreto essa postura do expectador com uma falta de contato com uma arte que não é gratuita, mas, produto de um artista que não se detém no tempo.

Você, além de culto e bem centrado no seu momento histórico sempre avança além das suas próprias expectativas. Em quarenta anos de arte, vc não se repete e surpreende com sua atualização, assim como com as suas temáticas. Seu trabalho surpreende por esse estado de insatisfação com o banal, o medíocre. E essa inquietação carrega sua obra de mensagens sempre atuais e por vezes chocantes, para aqueles que sempre esperam ver um mundo cor-de-rosa. Suas cores, tonalidades e nuanças escondem reflexos que brotam do inconsciente após um processo de amadurecimento dos estímulos do mundo exterior.

Seu trabalho vai  além de uma mera necessidade de criar para concretizar-se nessas telas de uma beleza metafísica que só os que fazem da vida uma arte e da arte uma vida são capazes de produzir. Que essa chama que alimenta sua produção artística se fortaleza cada vez mais. Um abraço e a honra de tê-lo como amigo e colega.

 
Luminoso imaginário

De: Manduca - Compositor, cantor, e artista plástico e artista plástico

Parece-me tão evidente a identificação entre D. Serra e sua pintura que chego a pensar na possibilidade do acrílico secar e ele ficar sem ter como sair de dentro da tela, tornando-se personagem do seu luminoso imaginário.

 

Artista Multimidia

De: Kemp – Cartunista

O Serra é antes de nada mais um artista multimídia! Consegue trabalhar com pintura,  escultura e ainda passeia pela poesia maravilhosamente.

 

Arte underground

De: Sebastião Serra / Escritor

D. Serra joga com as cores do underground; das ações e reações, sua emoção.

 

Homem Singular

De: Carlos Eduardo Serra - Engenheiro de Produção

D. Serra é um homem singular... Um indivíduo onde por trás de um surrealismo sicodélico, com uma imagem forte, e dinâmica, que divide momentos de contestação com a admiração e a busca pelo real sentido dos acontecimentos que cercam a mera existência, se esconde umas pessoas doce, educada, solidária e de uma inteligência acima do normal.

 

Talento sem igual

De: Rose M. Sousa Serra - Doutora e Mestra em Serviço Social

Autora do Livro: Crise de Materialidade no Serviço Social Cortez Editora SP – Data: 2000

D. Serra é meu irmão; lembro-me dele nas brincadeiras de infância, sempre criativo e  inventando novidades. Na juventude revelou seus primeiros traços de artista - surgiu o poeta, como é a tradição dos maranhenses. Anos depois nos apresentou o seu novo talento - o pintor.

No decorrer de 80 e 90, sua pintura amadureceu, aprimorou-se e o estilo se firmou. Hoje, é um talento a ser desfrutado e eternizado.

 

Super homem

De: KroArt - Editores - Rio - 1997

Uma das obras do autor de Confissões de Um Super Homem.

 

 

 

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